“Semântica “entende-se, comumente,” a ciência das Significações das línguas
naturais “. Essa definição assinala a diferença que existe entre uma semântica
linguística propriamente dita, que objetiva estudar a forma do plano de
conteúdo das línguas naturais, e uma semântica semiótica que estuda a
significação dos sistemas sínicos secundários, ainda os que deixam margens para
duvidas no tangem à participação, neles, da dupla articulação.
Uma “semântica linguística” deve abranger, de acordo com Alan Rey (1969.7):
a) O estudo do léxico;
b) O estudo das estruturas
gramaticais (morfologia e sintaxe).
Ela deve, por sua vez, ser abrangida pela
semiótica (no sentido de estudo das relações pragmáticas).
Sob o pressuposto de que o sentido constitui uma
evidencia, a semântica constitui, sem duvida, um dos mais antigos domínios da
linguística;mas,por isso mesmo, ela se plasmou como o “menos cientifico” desses
domínios.
Sabemos que nós, assim como muitos outros, pertencemos a um grupo
social falante da língua portuguesa – nosso idioma oficial. Assim sendo,
podemos afirmar que essa mesma língua se manifesta como um sistema de
signos convencionais regidos por certas regras de organização,
representadas pelos preceitos gramaticais.
Na realidade,o sentido não é nunca uma evidência, sendo, como sabemos o plano dos significantes a única manifestação linguística.O sentido, em si,é sempre o resultado de uma interpretação.De fato,atribuir tal o qual sentido a mensagem significa construir uma meta linguagem parafrásica; ora,as paráfrases são ou não cientificas (isto é, da ordem da “compreensão intuitivas “do homem comum para quem “as palavras dizem sempre aquilo mesmo que desejam dizer”),ou cientificas (isto é, são modelos, construtos mentais que objetivam descrever o funcionamento dos conteúdos linguísticos, tal como as formulas matemáticas ou químicas).
Veja:
Na realidade,o sentido não é nunca uma evidência, sendo, como sabemos o plano dos significantes a única manifestação linguística.O sentido, em si,é sempre o resultado de uma interpretação.De fato,atribuir tal o qual sentido a mensagem significa construir uma meta linguagem parafrásica; ora,as paráfrases são ou não cientificas (isto é, da ordem da “compreensão intuitivas “do homem comum para quem “as palavras dizem sempre aquilo mesmo que desejam dizer”),ou cientificas (isto é, são modelos, construtos mentais que objetivam descrever o funcionamento dos conteúdos linguísticos, tal como as formulas matemáticas ou químicas).
Veja:
Pedra está associada a um significante e a um significado
= sf. 1. Matéria mineral dura e sólida, da natureza das rochas. 2. Fragmento dela. 3. Rocha, rochedo. 4, Lápide sepulcral. [...]. Tais pressupostos nos remetem ao significado.
= também a: p/e/d/r/a – imagem sensorial, representada por meio de letras. Pressuposto este demarcado pelo significante.
Munidos agora dessa percepção, concluímos o porquê de o significante e do significado estarem intimamente ligados à semântica, pois ela se caracteriza como a ciência dos significados das palavras. E compreender bem acerca deles (dos significados) é fundamental para que possamos escolher de forma adequada e conveniente as palavras que melhor expressam nossas ideias, nossos pensamentos.
São atribuições da semântica, portanto, o estudo da:
Sinonímia
Bondoso = Caridoso
Antonímia
Bondoso X Maldoso
Paronímia
Emigrar x Imigrar
Homonímia
Acento X Assento
Polissemia
Hidrate bem suas mãos (parte constitutiva do corpo humano)
Não abra mão de seus direitos. (abdicar de algo, desistir)
Fazendo referência a este caso, há que se constatar que, dependendo do contexto, uma mesma palavra pode assumir distintos significados.
Denotação e Conotação
Admiro o voo dos pássaros. (sentido literal, retratado pelo dicionário) = denotação
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Mário Quintana (grifos nossos)
(sentido figurado, subjetivo) = conotação
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